segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Final da Viagem: Lima
Houve um pouco de atraso na saída do avião em Cusco. Chegamos a Lima um pouco tarde. Só deu tempo de fazer o check in no Hostel e pesquisar rapidamente na internet onde poderíamos jantar.
Fomos caminhando até o centro de Miraflores, que foi o bairro onde nos hospedamos. É bem bonito e seguro, e no centro há vários restaurantes e bares.
No dia seguinte fomos conhecer o Oceano Pacífico. Fomos caminhando até chegar ao Larcomar - shopping a céu aberto na praia. Percebemos que havia muitas falésias e avistamos apenas uma praia de areia distante. Pegamos o táxi que nos deixou em frente ao restaurante Costa Verde. Atrás dele está a pequena praia de areia, onde pudemos tocar o Pacífico. Nada de entrar na água, estava bem frio! Apesar de avistarmos alguns surfistas nas proximidades...
Almoçamos no próprio Costa Verde, resolvemos experimentar o tradicional Ceviche, prato típico de Lima, muito bom!
Depois fomos visitar as ruínas de Huaca Pucllana. Tem um museu com peças cerâmicas e outros artefatos encontrados no local. É um sítio arqueológico bem diferente do que tínhamos visto até então, construído por civilizações bem anteriores aos Incas. O que mais impressiona mesmo é ver uma ruína em meio a cidade de Lima, com os prédios ao fundo.
No dia seguinte (último dia de viagem) fomos logo cedo conhecer o centro histórico. Visitamos a Plaza de Armas, o Palácio do Arcebispo e a Catedral.
Almoçamos por lá e seguimos para o museu Rafael Larco, que tem interessantes peças arqueológicas com motivos eróticos.
À noite pegamos o avião de volta ao Brasil pelas aerolíneas argentinas. Nosso vôo tinha conexão em Buenos Aires e para piorar, com troca de aeroporto! Com o atraso na saída do avião e as filas da imigração, somado à falta de organização no aeroporto e nenhum auxílio da companhia aérea, chegamos atrasados. O guichê do serviço de translado viu o bilhete e entendeu que o último ônibus em tempo hábil já havia partido, mas na verdade ele viu o horário errado. Mas de qualquer forma, até esperar outro ônibus chegar iríamos perder tempo, e ainda tinha que chegar no outro aeroporto, passar pela imigração, despachar a bagagem... Pegamos um táxi e ainda assim foi corrido.
Observações:
- O Hostel de Lima é bem grande e bonito mas nem todos os quartos são tão bons... Não tem café da manhã incluso, apesar de ser o hostel mais caro de toda a viagem. O atendimento não é muito bom, a recepcionista não nos informou sobre como funcionava o café e nem foi prestativa ao perdirmos algumas informações sobre a cidade, ao contrário dos outros Hostels da rede. HI
- Se for comprar passagem de volta cuidado com conexões, principalmente com troca de aeroporto, e ser for da aerolíneas então... Já fiz outros vôos com escalas e conexões e as companhias aéreas sempre davam suporte ao passageiro, ao contrário dessa..
- Apesar dos contratempos, indico conhecer Lima, além de ser a Capital, tem lugares bem bonitos, bons museus e restaurantes.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Caminho Sagrado até Machu Picchu
Fizemos uma rápida parada em Ollantaytambo para o desayuno e depois seguimos.
No início da trilha eles carimbam seu passaporte, uma forma de registro e de recordação.
Depois começamos uma caminhada suave beirando a linha férrea, onde passa o trem para MP. Nosso guia, o Ciro, dizia que os covardes iam de trem e os fortes iam pela trilha!
Pelo caminho o guia vai explicando um pouco da história dos Incas, e também sobre as paisagens e plantas que encontramos no caminho, algumas ervas medicinais, até fungos que servem para colorir tecidos!
Depois de uma subida um pouco puxada nós avistamos uma bela ruína no fundo do vale: uma cidadela abandonada, ainda em boas condições pois os espanhóis não chegaram até lá.
Caminhando mais um pouco e paramos num belo local para almoçarmos. Ao contrário de alguns relatos, posso afirmar que a comida na trilha inca é muito boa! O nosso cozinheiro caprichou. Não sei como eles conseguiam manter a comida sempre fresca no caminho, e ainda fazer pratos muito bem apresentados! Com direito a bebida, entrada, prato principal e ainda chá da tarde.
Antes do cair da noite já estávamos em nosso acampamento.
O guia nos disse que o dia seguinte seria muito puxado, o mais difícil de toda a trilha, com subidas muito íngrimes e elevada altitude. Apesar de estar carregando apenas a mochila com as minhas coisas, apenas o básico (roupas, calçados,água,lanche, saco de dormir), ainda assim era um peso que poderia me desfalcar na subida. Existe a possibilidade de pagar um porteador para levar a mochila, foi o que fiz.
No nosso grupo havia 5 brasileiros e duas irlandesas. Os grupos são pequenos e não se encontram muito concentrados na trilha.
No dia seguinte acordamos bem cedinho, com a equipe do acampamento oferecendo chá de coca em nossas barracas. Era uma boa maneira de dar um ânimo para levantar cedinho no frio... A outra era apreciar o belo nascer do sol nos Andes...
Tomamos café e seguimos para o que seria o dia mais difícil de caminhada. E realmente foi. Subimos durante muitas horas, era necessário fazer pausas constantes para recuperar o fôlego e seguir adiante. Mas nada impossível! Todos conseguiram subir e atingir o pico nevado de mais de 4.000 metros de altitude!
A vista lá de cima é recompensadora!
Depois de uma longa descida, chegamos em nosso acampamento.
Como em todas as noites, nos reunimos para jantar e o guia contava histórias sobre os Incas e sobre os lugares por onde passamos. Nesta noite ele contou o caso de um assassinato que aconteceu perto do acampamento. E disse que as pessoas costumam ouvir e ver coisas, pois muitos incas morreram para contruir aquela estrada, e que não estariam em paz.
No dia seguinte fizemos uma longa caminha, bem tranquila, principalmente se comparada com o dia anterior. Foi possível notar a mudança de clima e vegetação, já que nos aproximamos da região da amazônia peruana. As montanhas ficam mais vegetadas, a trilha começa a adentrar em florestas, a temperatura fica mais amena e o ar mais úmido. Ao fim do dia avistamos Águas Calientes e acampamos próximo da montanha onde subiríamos para chegar em Machu Picchu!
Na manhã do quarto dia de trilha, madrugamos para chegarmos no "Portal do Sol", de onde se tem uma vista panorâmica de MP. Ainda estava escuro e todos estavam andando muito rápido, na trilha estreita. Nesse ponto tinha muita gente na trilha, era preciso tomar cuidado para não cair.
Ao final da caminhada, chegamos no portal e...nada de ver Machu Picchu...estava muito nublado. Muitos grupos continuaram lá esperando, mas nós decidimos descer, o guia disse que só chegando mais perto para ver, pois a neblina só dissiparia algumas horas mais tarde. Caminhamos mais alguns metros e pudemos avistar a cidade sagrada! É incrível chegar lá, principalmente depois de dias de caminhada, e ver aquela cidade tão bem conservada, no meio das montanhas, tendo resistido a tantos séculos!
O guia nos mostrou os monumentos principais: Cruz Andina, Pedra do Sol, Templo do Sol, Fontes Sagradas, Praça Principal...
No fim, eu senti que na verdade fizemos uma grande peregrinação, e que o ponto final não é só chegar a Machu Picchu, e sim contemplar todas as belezas do caminho, e se perceber mais forte do que poderia imaginar!
Recomendo!!!!
Depois fomos até Águas Calientes para comer e pegar o trem de volta a Cusco.
Próxima parada: Lima
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Cusco: imersão na capital no Império Inca
Chegamos em Cusco pela manhã, fomos para o hostel e lá mesmo contratamos o city tour para o mesmo dia à tarde, e o passeio para o Vale Sagrado no dia seguinte.
Para passar o tempo, fomos caminhar pela cidade. Como estamos no centenário da descoberta de Machu Picchu, além de julho ser o mês da independência do Peru, a Plaza de Armas estava em festa: shows de música e dança em frente a Catedral, animando e conturbando um pouco o local.
Fomos até a rua de pedras, onde tem a famosa pedra dos 12 ângulos. Lá apareceu uma menina que começou a dar explicações. Na verdade, aquela parede era parte da casa onde o imperador Inca morava. Ela foi destruída e parte da estrutura foi aproveitada para erguer uma construção espanhola no local. As construções coloniais sofreram várias vezes com os terremotos, precisando ser sempre reconstruídas, enquanto a dos incas mantiveram-se estáveis ao longo dos séculos. É comum eles fazerem a comparação entre as construções incas e as construções dos "incapazes" - espanhóis.
Cuidado com esses guias que aparecem repentinamente pelas "calles", apesar de geralmente explicarem bem, vão querer uma boa grana no final. Eu inicialmente nem queria ficar muito por ali, pois pensei que veria a mesma coisa no city tour. Mas na verdade, depois não passamos por ali, o que é imperdível!!!!
Depois do almoço fomos para o city tour: visitamos a Catedral, o Qoricancha (antigos templos incas, hoje é um santuário católico), e várias ruínas fora da cidade, a mais impressionante é Sacsayhuamán. Trata-se de uma construção enorme, com grandes pedras polidas e intrigantemente bem encaixadas. De lá é possível ver toda a cidade de Cusco.
No dia seguinte, fomos para o Vale Sagrado: Belíssimas paisagens!!!
Passamos por várias cidadezinhas com os locais vendendo artesanatos e segurando alpacas para os turistas fotografarem.
Visitamos sítios arqueológicos incríveis, principalmente em Ollantaytambo, onde há o templo do Sol e vários terraços agrícolas.
No dia seguinte iniciamos a Trilha Inca, rumo a Machu Picchu!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Arequipa e os vulcões
Pegamos um taxi na rodoviária, e o taxista não parava de falar, e teimava em dizer pra gente que o hostel era num lugar perigoso e que ele tinha indicação de um lugar melhor para nos hospedarmos. Foi preciso ser um pouco rude pra convencê-lo a nos deixar onde queríamos.
No fim, a portaria estava aberta e o hostel era ótimo, bem localizado, não era muito perto da Plaza de Armas mas dava para ir caminhando.
Então, tomem cuidado com conversas de taxistas, reservem sua hospedagem com antecedência e pesquisem bem!
No dia seguinte fomos até a Plaza de Armas: muito bonita!!!
O passeio é bem bonito mas muito cansativo, passa muito tempo dentro da van em deslocamentos longos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Puno e Ilhas Flutuantes de Los Uros
Deixamos as mochilas na agência e fomos almoçar no cento, num restaurante muito aconchegante, com vista privilegiada da Plaza de Armas.
Quando estávamos planejando a viagem, uma das grandes dúvidas era saber se pernoitaríamos em Copacabana ou Puno. Copa tem seu charme por estar à beira do Lago Titikaka, mas Puno é muito mais estruturada e bem mais bonita.
Após o almoço, retornamos para a agência, e fizemos o passeio para as ilhas flotantes de Los Uros. Esse é um passeio muito interessante, lá os locais explicam como foram construídas as ilhas: terra, raízes e totora. Eles prendem as ilhas com estacas para não saírem flutuando desgovernadamente pelo Lago. As casas tem aparelhos eletrônicos como Tv e Som, que funcionam com energia solar, a partir de placas fotovoltaicas. É possível fazer um passeio muito rápido nos barcos de totora, pagando 10 soles.
No fim do dia voltamos para o terminal de buses de Puno. Como era cedo, conseguimos trocar a passagem para partimos antes rumo a Arequipa. Inclusive, no terminal de ônibus eles não param de gritar a venda de passagens para este destino "Arequipa,Arequipa,Arequipa"! Mas nem todos os ônibus são turísticos, e é importante buscar um pouco de conforto, pois são quase 10horas de viagem!
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Um lago que parece mar
No meio do caminho, sem muitas explicações, tivemos que descer do ônibus e pegar um pequeno e precário barco para atravessar um estreito do lago. O ônibus atravessou em balsa. Ventava forte e frio naquele dia, nos entregaram coletes salva-vidas e eu disse "com esse frio e essa água gelada, afogada é que eu não morrer, e sim congelada!".
Logo chegamos na outra margem e seguimos viagem. Em algumas horas chegávamos em Copacabana. Ficamos num hotel que custou praticamente o mesmo preço de um hostel para casal, mas com qualidade superior: calefação no quarto, um ótimo café da manhã e uma vista incrível para o lago Titikaka!
No dia seguinte pegamos o barco rumo à Isla del Sol. São 3 horas de viagem. A sensação é de que estamos num oceano, o lago é imenso!
Chegando na Ilha do Sol, o posto de informações turísticas estava fechado e não sabíamos que caminho seguir para ver as ruínas e pegar a trilha. Seguimos um pessoal e chegamos perto de um museu. Lá eram vendidos ingressos que dão direito a seguir na trilha e ver as ruínas.
Foi uma das caminhadas mais gostosas e bonitas que já fiz. O trajeto é suave e você vai beirando o lago, avistando praias que até parecem de mar! Com um azul intenso e verdes brilhantes...se não fosse a vista dos picos nevados ao fundo, pareceria muito uma praia tropical! E o sol brilhava , justificando assim o nome da ilha.
Quase no final chega-se ás ruínas: mesa de sacrifício, pedra sagrada, e o labirinto.
É possível pegar outra trilha e seguir para a parte sul da ilha. Preferimos voltar de barco, pois seria corrido voltar caminhando. A parte sul da ilha não tem quase nada para ser visto, ainda mais com pouco tempo. Aproveitamos para comprar artesanatos locais.
A volta de barco foi tensa, quase perto de chegarmos tinha muitas ondas, o tempo estava ficando fechado, quem estava em cima do barco teve que descer e ficar na parte inferior. Quem costuma enjoar é bom levar algum remédio.
No mesmo dia, fim de tarde, conhecemos a charmosa igreja da cidade, onde está a padroeira, e fechamos um pacote para no dia seguinte irmos para Puno, Ilhas flutuantes de Uros e passagem para Arequipa.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Tiwanaku
No caminho se descortinam lindas paisagens, uma planície imensa e dourada, com os Andes nevados ao fundo.
Em Tiwanaku (ou Tiahuanaco) desenvolveu-se uma civilização de mesmo nome, que precedeu os Incas. Eles construíram templos, observatórios astronômicos, sistemas de drenagem e esculturas em monolitos que até hoje impressionam. Claro que muitas dessas obras estão hoje destruídas, tanto pela colonização espanhola que arrasou muita coisa, como a própria exposição ao clima e o passar do tempo. Apesar disso, ainda é possível observar parte do legado que hoje está protegido.
A visita iniciou-se pelo museu, onde a guia nos apresentou a localização geográfica das principais civilizações pré-colomianas nas diversas regiões da Bolívia: Cordilheira, Altiplano,Vale e Selva.
Em seguida apresentou a ordem cronológica das civilizações com os principais avanços em cerâmicas, tecidos, construções e técnicas agrícolas. Foi incrível descobrir que há tantos séculos os Tihuanacos já desenvolviam formas de cultivos resistentes ao frio rigoroso, mesclavam espécies vegetais, chegando a ter milhares de tipos de batatas e centenas de variedades de milho. Até hoje é possível experimentar um pouco dessa diversidade na culinária local.
Depois seguimos para o principal templo de Tiwanaku, no qual eram realizadas observações astronômicas. Ao subir no local você já sente algo diferente, uma tranquilidade. Dizem que é por causa da energia magnética que existe ali, mas talvez seja pela paisagem e pelo silêncio. Seja como for, essas construções sempre mexem com quem as visita.
Vimos a Porta do Sol, com várias gravuras em relevo que até hoje não tem uma difinição exata de seu significado. Alguns dizem ser um calendário, outros dizem que conta a história do Deus Sol - Viracocha...
De lá fomos almoçar - carne de lhama - gostoso, diferente, suave. Entretanto, não se avistam lhamas nas redondezas...os campesinos hoje preferem criar gado.
Depois do tour, descemos em El Alto, pegamos o ônibus para Copacabana, cidade à beira do lago Titikaka.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Desmistificando a Bolívia
Tinha vontade de realizar o roteiro há muitos anos, mas apenas de alguns tempos pra cá pesquisei de verdade, e finalmente este ano pude ir!
Antes eu planejava a viagem como a maioria das pessoas: pensando que a Bolívia seria apenas um caminho para chegar ao Peru e às ruínas de Machu Picchu - grande erro!!!
A Bolívia revelou-se um país interessantíssimo e intrigante, com paisagens muito belas, contrastes sociais e grande diversidade e riqueza cultural.
Fui de avião até La Paz - muito frio!
Desmistificação n°1- soroche, o mal da montanha: dizem por aí que ao chegar em La Paz, principalmente quem não vai por terra, sente imediatamente os efeitos da altitude, a falta de ar, palpitações, entre outros. Uma passageira disse que pessoas até desmaiam de repente!...balela...O que realmente ocorre é que para um esforço leve que no Brasil você faria facilmente, lá parece que foi um esforço maior.Você fica, na realidade, bem mais cansado. Mas isso dá para ir se adaptando com o tempo.
Desmistificação n°2 - chá de coca: dizem que ajuda a combater o mal da montanha, uns dizem que ajuda a dormir melhor, outros já tomam para acordar...fato é que como qualquer chá quentinho no frio, você pode se sentir um pouco relaxado, nada diferente do que qualquer chá de erva doce ou mate poderia fazer. Ah, e o gosto não tem nada de mais, principalmente adicionando um pouquinho de açúcar.
Andar por La Paz é perceber como as pessoas mantém suas raízes culturais: é muito comum ver descendentes indígenas andando pelas caóticas ruas com suas roupas coloridas e levando os filhos amarrados por panos nas costas... Ao mesmo tempo existe a população mais jovem, com roupas da moda, e os carros circulando loucamente nas ruas.
Fomos para o Valle de La Luna de táxi. Ao voltar pegamos um ônibus local: nunca andei em um ônibus tão apertado. O teto é super baixo, então quem tem uma estatura mais mediana no Brasil, lá na Bolívia vira gigante, e tem que voltar todo corcunda no ônibus...rs
Uma dica: compre o boleto turístico de museus no "Costumbrista", que te dá o direito de visitar quatro museus. É muito interessante, se aprende bastante não só sobre civilizações pré-colombianas, mas também sobre a história mais recente da Bolívia. Fiquei impressionada em como a história deles é bem parecida com a nossa, tem até um "Tiradentes" alvo de traidores...
De lá seguimos para Tiwanaku e depois para o lago Titikaka...